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FundaMentol

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

habitar o mar

há um pano branco
de linho
onde rasgo
histórias pretas

de ninfas azuis bébé
e faunos verdes
e duendes de florestas
onde jamais quis habitar

era mar que me trazia

sempre de volta
onde nunca cheguei

o rasgo mais profundo
não foi meu
mas existe, existe
e agora, quando olho
sou eu quem me apareço