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FundaMentol

segunda-feira, julho 04, 2005

eu bem te dizia que o teu sangue era azul

as vezes vejo
a alma dum porco
sangrar
sangra vagarosamente

para dentro

a minha não sangra por isso
mas sangra todos os dias
porque todos os dias
vejo

o que anseio
morto
enterrado
inocentemente

em formas de vento púrpura
e aguas profundas
e do nevoeiro
o que vira?

do cais das colunas partirá;